Como se não bastasse todas as mazelas que nossos políticos aprontam, vide os últimos acontecimentos no Senado com Sarney e cia. agora eles decidiram ressucitar o projeto de imposto que o brasileiro está careca de conhecer: a CPMF, só que agora repaginada, com um novo nome, a CSS - Contribuição Social para a Saúde, mas com a mesma desculpa de antes: ser uma fonte de dinheiro para a combalida saúde do nosso país. Pura Ilusão. Nós conhecemos bem esses argumentos, mais do que gastos.
Como em um velho filme daqueles que passam muitas vezes na sessão da tarde, quem surge como o maior defensor do novo (velho) tributo é o ministro da saúde, José Gomes Temporão.
O ministro afirma que o novo tributo é a"unica maneira" de financiar os gastos da área da saúde. Segundo ele a emenda 29 define com clareza onde os recursos serão alocados. O ministro propõe destinar 50% do que for arrecadado para o Ministério da Saúde, 25% para os Estados e 25% para os Municípios.
O novo tributo teria uma alíquota de 0,1% sobre todas as movimentações financeiras (ao invés de 0,38%) da última proposta não aprovada na câmara em 2007. Além disso não incidiria sobre aposentados e pensionistas e trabalhadores formais que recebem até R$ 3.038,99. Quem tem carteira assinada e ganha acima desse valor pagaria apenas sobre o restante.
O tributo já foi aprovado na câmara (o texto base) em Junho do ano passado, faltando apenas aprovar os destaques antes de ser enviado para votação no Senado.
A previsão de arrecadação seria entre 10 e 12 bilhões de Reais segundo os defensores do Projeto.
Será que vamos cair nessa "história pra contribuinte dormir" de novo ??? Errar uma vez é aceitável, duas vezes......
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